Essa semana de carnaval, conversando com uma amiga, ela me contou de um diálogo que se desenrolou a respeito dos defeitos e debilidades que possuímos e como ainda assim podemos ser tão maravilhosamente usados por Deus
Foi então que no meio da nossa conversa ela me falou sobre o cano e a água, ou seja, o cano às vezes pode ser “sujo”, mas a “água é limpa”... sempre, sempre limpa.
Obviamente, no momento meu pensamento verteu em minha única direção (não sou boa em julgar a vida alheia!), e foi o suficiente para que aquele sentimento de incapacidade preenchesse a minha alma. Comecei a enumerar as minhas debilidades, uma a uma, e juro que não imaginei que fossem tantas. Depois não foi tão difícil lembrar às inúmeras vezes em que me senti falha e errada em meu proceder e agir.
Enquanto esse raciocínio se desenvolvia dentro de mim, uma força natural de limitação começou a inundar a minha alma a ponto de me causar uma sensação de estar me afogando em minhas próprias fraquezas, presa no fundo do meu eu aos meus próprios espinhos.
Lembrei-me de erros do passado e do presente e das vezes em que ensaiei não falhar e mesmo assim ser em vão e comecei a sentir uma força contrária dentro de mim que parecia querer me arrastar na direção oposta do propósito que o Espírito Santo tem me impulsionado a seguir. Então me lembrei do Apóstolo Paulo:
“Então ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros, outra lei que guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que esta nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Rm 7; 21-25)
Tenho certeza que entre eu e o Paulo á cima não há muitas diferenças! Mesmo assim sempre temos a tendência de nos acharmos piores do que os outros e essa sou eu. Ainda assim acredito que dessa forma consigo ser sempre um canal de misericórdia maior, se me sinto mais necessitada dela, posso oferecê-la em porções maiores aos outros. Afinal somos tendenciosos em condenar no próximo o que absolvemos em nós mesmos.
No tocante ao desenrolar do que eu pensava, pude ser bruscamente puxada para uma realidade, por uma força sobrenatural que me conduzia a um lugar de tranqüilidade e segurança, trazida por uma voz mansa e suave: “Filha uma coisa te digo: você é um instrumento de perfeita precisão em minhas mãos. Você é exatamente o que Eu desejo que você seja.”
Mesmo assim relutei em ficar no lugar de culpa em que já estava, e busquei ser sincera ao máximo com Ele: “Senhor olhe as minhas falhas e as minhas fraquezas, minhas debilidades e meus erros. Como o Senhor ainda assim pode fazer uso de mim?”
“Na verdade não há homem justo sobre a terra que não peque. Vai, pois come com alegria o teu pão e bebe o teu vinho, pois Deus se agrada das tuas obras. Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” (Ec 9; 7-8)
Então aprendi com Ele e somente com Ele, que todos nós estamos em fase de acabamento, e nenhum de nós tem a capacidade de poder ser usado pelo que é, mas pelo que Ele nos torna pela força do Seu amor: justificados!
Assim sigamos e prossigamos em conhecer ao Senhor, porque ainda que sejamos um canal em aperfeiçoamento e constante limpeza, importa é que a obra em nós e através de nós não pare, afinal há uma multidão de sedentos ávidos por beber dessa água que jorra através de nós, e a água que jorra e jorrará através de nós é limpa, sempre limpa...
Lembre-se, Deus esta precisando de outros canos, de muitos canos, inclusive o seu, afinal a fonte é pura e a água limpa, muito limpa.
Nele que é a água da vida!
Roberta Oliveira
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Pensamento do dia:
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Filosofia de Vida
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"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para a frente. Nós deveríamos morrer primeiro, livrarmo-nos logo disso. Daí viver num asilo, até ser posto para fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante para poder aproveitar a sua reforma. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e prepara-se para a faculdade. Você vai para o colégio, tem vários(as) namorados(as), vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, torna-se um bebézinho de colo, volta para o útero da mãe, passa os seus últimos nove meses de vida flutuando....E termina tudo com um óptimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"
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